Após a Justiça do Rio de Janeiro determinar, na noite desta terça-feira (31), a quebra dos sigilos bancário e fiscal do vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos) , o filho do presidente se manifestou sobre a decisão pelas redes sociais. Em postagem no Twitter, na manhã desta quarta-feira (01), Carlos afirma que “na falta de fatos novos, requentam os velhos” que, segundo ele, “não chegaram a lugar nenhum”. A decisão ocorre na investigação que apura a contratação de funcionários “fantasmas” no gabinete do parlamentar. Outras 26 pessoas e sete empresas também tiveram os sigilos quebrados. A informação foi antecipada pela GloboNews.

O Ministério Público do Rio (MP-RJ) confirmou ao GLOBO que o inquérito que apura a contratação de supostos funcionários fantasmas e da prática de “rachadinha” no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro tramita, em sigilo, na 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro. O Tribunal de Justiça do Rio também confirmou que as quebras foram deferidas no dia 24 de maio.

A investigação do MP começou a partir de reportagem do GLOBO que revelou que Carlos empregou sete parentes de Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro e sua madrasta. Dois admitiram à reportagem nunca ter trabalhado para o vereador, embora estivessem nomeados. Segundo levantamento do GLOBO, Carlos Bolsonaro empregou no total 17 pessoas com laços familiares no gabinete na Câmara do Rio, desde 2001. (Com informações do do site Último Segundo)