Do Pimenta

Ex-funcionários do Instituto Biofábrica de Cacau, no sul da Bahia, penam há quatro meses para receber os direitos trabalhistas após serem demitidos pelo diretor-geral e presidente da Associação de Produtores de Cacau (APC), Henrique Almeida.

O dirigente pediu aos ex-funcionários “uns dias” para agilizar o pagamento da rescisão. O tempo passou e os demitidos descobriram que estavam sendo enganados. A estratégia era apenas para “ganhar tempo”. As vítimas pressionaram novamente e Almeida e subordinados teriam dado testa: – Querem receber, deem queixa [na Justiça Trabalhista].

Os pais de família reclamam do atendimento desrespeitoso e dizem que ainda não puderam nem mesmo receber o seguro-desemprego. De acordo com os pais de família, a direção da Biofábrica teria justificado as demissões com uma necessidade diante do “estouro da folha”. Os demitidos têm, na média, seis anos de trabalho.