O alto número de infectados pela Covid-19, que coloca Itabuna como terceiro município da Bahia; a falta de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intentiva); a crise que manteve o comércio de portas fechadas por meses e o consequente desemprego. Estes assuntos acabaram sendo focos durante reunião extraordinária de Comissões Técnicas da Câmara de Itabuna, na tarde de quarta-feira (29).

O presidente da Comissão de Saúde Pública, Saneamento Básico, Seguridade, Previdência e Assistência Social, Enderson Guinho (Cidadania), relatou sobre os casos de pacientes que precisaram ser transferidos do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães para outros municípios, devido à falta de medicamentos para intubação, e a demora para habilitação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Adiantou que a crise enfrentada pelo município, bem como a busca de soluções, deverá ser debatida pela referida comissão.

Vereadores como Babá Cearense (PSL), Jairo Araújo (PCdoB) e Júnior Brandão (Rede) também destacaram o quanto é urgente chegar aos responsáveis pela situação relativa às UTIs e à falta de leitos. “Quem habilita esses leitos em todo o Brasil, inclusive no interior, é o Ministério da Saúde”, frisou Brandão – lembrando a necessidade de provocar as instâncias políticas em todos os níveis e acionar o Ministério Público Estadual e o Federal.

Babá, Jairo e Guinho mencionaram a ausência e/ou ineficiência de um plano estratégico para enfrentamento da pandemia que atingiu proporções tão elevadas em Itabuna. E fizeram coro com os comerciantes, por tanto tempo penalizados com a interrupção das atividades.