Foi encerrado, na tarde de sexta-feira 26, às14 horas, o Mês da Consciência Negra no Conjunto Penal de Itabuna. O evento, que também foi a culminância das atividades desenvolvidas durante o mês de novembro, a exemplo do Concurso Literário, teve a premiação do concurso Literário, além de apresentações musicais, de capoeira, samba de roda e exposição de um Varal Literário. O Mês da Consciência Negra foi um projeto desenvolvido pela SEAP, em parceria com a Socializa – Soluções em Gestão, empresa que administra o presídio em regime de cogestão com o governo do Estado.

De acordo com o diretor do CPI, Major PM Adriano Valério Jácome da Silva, o objetivo é reforçar nos detentos a ideia de que e leitura, a escrita e a cultura libertam. Para isso, foi desenvolvido durante todo ano um trabalho de promoção da literatura, reconhecimento de experiências literárias através do estímulo à escrita e a realização de um concurso literário.

Durante o evento houve uma exposição de poemas, com um ‘varal de poesias’, reunindo toda a obra produzida pelos reeducandos durante as atividades do programa Remição pela Leitura. Além disso, houve apresentações de capoeira e samba de roda, além de música e dança afro, com o grupo Encantarte e integrantes da banda Negras Perfumadas.

Esse ano foi preparada uma surpresa para os reeducandos: uma baiana de acarajé serviu a iguaria no local, com tudo a que um legítimo acarajé baiano tem direito. “A ideia foi trazer a essas pessoas em privação de liberdade experiência semelhante a quem está do lado de fora: além das reflexões sobra a importância do Dia da Consciência Negra para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária” afirma a professora Rute Praxedes, organizadora do evento.

Além do diretor Adriano Valério, o evento teve a participação da coordenadora de Educação da Superintendência de Ressocialização Sustentável da SEAP, Cláudia Trindade, e da promotora Cleide Ramos, da 13ª Promotoria Pública do Estadual em Itabuna.