Adylson MachadoQuando o tema se esgota em si mesmo, um rodapé pode definir tudo e ir um pouco além.  

Adylson Machado

                                                                              

Ha-ha-ha-ha-ha-ha-ha…

Documentos liberados pela Marinha diriam respeito a uma iniciativa de revolução armada promovida pela Igreja Católica de São Paulo nos anos 80 para implantar um estado do Vaticano no Brasil. Cerca de 20 mil nordestinos e coreanos seriam recrutados e treinados num abrigo para a luta armada.

Ainda que hilário, isso constituiu matéria no Jornal da Record nesta sexta 22 – e não no 1º de abril – que incluiu depoimentos e opiniões de ex-militar, cientista político e sociólogo na mais absurda e surrealista “denúncia” nestes dias em que se discute a constituição de uma Comissão da Verdade.

Ficamos sem saber a quem serve a matéria. Ao jornalismo temos certeza que não.

Tudo escancarado I

Não se imagine que não haja purismo em sede político-partidária, que o idealismo não se faça presente em mentes que trilham a seara que deram de chamar Política ainda nos primórdios da filosofia clássica.

A considerar o publicado neste O TROMBONE (“Rosivaldo é quem ganha”, dia 17) não cobremos, no entanto, como idealista o atual PCdoB. Ao que parece, um dos últimos bastiões ideológicos se curva à realidade.

Os interesses vertidos em composições antes inimagináveis se escancaram. Recursos públicos administrados pela dissidência do velho PCB já podem alimentar o patrimonialismo que norteia o imaginário do político em geral, com honrosas exceções, começando pelo trivial: exercício de função estatal para pavimentar o sucesso eleitoral.

Tudo escancarado II

Causa espécie. Antes estigmatizados como “comedores de criancinhas”, “estupradores de freiras”, “esquartejadores de padres” descobriram o notório: o mundo é um sistema, absolutamente controlado por quem detém o poder, qualquer que seja a escala e o patamar da pirâmide.

Tudo escancarado III

Por esse caminho podemos concluir que, em Itabuna, pensam da mesma forma: de Fernando Gomes a Geraldo Simões, de Azevedo a Davidson Magalhães. Cada um por si que é tempo de murici – como dizia vó Tormeza.

Como uma luva cabe aqui a famosa “Ou se instaura de vez a moralidade ou nos locupletemos todos”, frase para uns atribuída a Milôr Fernandes, para outros a Stanislaw Ponte Preta, ou mesmo ao Barão de Itararé.

Eis aí, talvez, a nova definição de comunismo.

Caminhos ásperos

psdbNada a ver com o filme de John Farrow (Hondo-1953), mas com o imediato do PSDB. O tucanato não tardará chamar urubu de meu louro para atrair nomes para a sucessão. FHC, tido como contra o povão; Serra, enveredando pelo fundamentalismo e assombrado com a iminência de lançamento do livro de Amaury Jr.; Alckimin, enfrentando dissidências e Aécio, que despontava como esperança maior, flagrado dirigindo com carteira vencida e se recusando a fazer o teste do bafômetro na madrugada carioca. Não faltará quem o traduza como playboy. Currículo nada recomendável para um candidato a presidente da República. Como se não bastasse a crise de propostas.

E agora?

Nanico

nanicoCaminha célere o encolhimento do PSDB. Em São Paulo sete dos treze vereadores anunciaram saída do partido. Nesse ritmo sobra somente a cúpula.

Já a oposição como um todo (PSDB- DEM-PPS) – ainda que não sejamos tão otimista, até porque não desejamos uma cultura de situação/com partido único nos moldes do PRI mexicano – tende a ficar com 96 deputados logo que criado e instalado o PSD de Kassab, como o diz pé da página 4 (para o mundo não saber) de O GLOBO – “Oposição a Dilma será a menor nos últimos 20 anos” – levado a público por www.conversaafiada.com.br nesta quarta 20, assim ilustrada pelo sítio/site.

Quando não pode acontecer

a nevesO fato corriqueiro no País adquire dimensão de extraordinário. É o que ocorre quando figuras que se encontram em evidência cometem deslizes de cidadão comum. Em que pese muito estranha a circunstância da blitz parando o carro em que estava o senador – não há informações de que pusesse em risco a incolumidade pública – e não nos parece correta a iniciativa de policiais exigirem o teste do bafômetro se não houver indícios de uso de bebida (o que se manifesta por dirigir em ziguezague ou apresentar evidências de embriaguez, como hálito, fala arrastada, tropeço sobre si mesmo, não conseguir ficar em pé etc. O teste do bafômetro pode se tornar uma arma se exigido aleatoriamente. Mormente por mãos inescrupulosas).

O senador pode ter sido vítima de uma armação. Mas, essa vai custar caro ao senador Aécio Neves. Pelo menos por enquanto. E pode jogar no limbo uma das mais promissoras carreiras políticas da nova geração.

Lições não aprendidas

Na esteira de um incidente nada espetacular (não atropelou, não bateu em poste) já surgem denúncias envolvendo-o com uma emissora FM (Arco Íris), controlada por uma sua irmã, com capital social de 200 mil onde o senador teria participação de 44%. Descobrem que o faturamento da FM em 2010 superou 5 milhões de reais e que possui em seu acervo uma frota de carros de luxo e dois microônibus (a Land Rover da blitz é um dos 11 veículos da empresa)

Se confirmado o que a oposição mineira (PMDB-PT-PCdoB e PRB) pretende apurar pode ser afirmado que faltou ao neto Aécio apreender a lição do avô Tancredo: “Político não pode ser rico. Se for rico não pode parecer rico”. Detalhes em texto de Carlos Newton na Tribuna da Imprensa da Imprensa on line de quinta 21.

Educação I

Enquanto políticos disputam a indicação de correligionários para preenchimento de cargos a Educação alimenta a propaganda oficial. E os professores, sobrecarregados em suas tarefas – não mais afetas tão somente ao preparo das gerações futuras – exigidos que estão para funções abstraídas da escola, quando levados a se tornarem psicólogos, assistentes sociais, psicopedagogos. Não assumiram a Psiquiatria porque não lhes outorgaram receitar psicotrópicos.

Não tardará lhes seja exigido o exercício charlatão da Psicanálise, que se estenderá da sala de aula até o lar das muitas famílias desajustadas que encontram na escola o depósito para os filhos vítimas de seus desencontros.

Educação II

A sociedade doente caiu no colo do professor, refletida nos pupilos que lhes são transferidos pelo sistema. Alunos analfabetos – “avançados” em razão de teorias mal aplicadas – não conseguem realizar um simples “ditado”, ainda que cursando a sexta, sétima ou oitava séries, quando não já se encontram no primeiro funil de saída: o curso médio.

Implorar para que compreendam o que ouvem ou leem é crime lesa-pátria. Cobrar uma leitura está se tornando crime hediondo, se o exigir o professor. Não tardará serem levados os que a exigirem “ao Ministério Público” ou instâncias superiores da administração escolar.

Educação: desdobramentos

Muitos profissionais da educação, reconhecidos por sua competência, idealistas e visionários comprometidos com a atividade que escolheram se encontram em estado lastimável, verdadeiros mortos-vivos, pele macerada como se estivessem em fase terminal. Vivos estão porque falam e conseguem articular ideias.

Deprimidos e estressados sobrevivem entre salas de aula e os consultórios médicos, tanto não suportam a lide escolhida. Alguns, com a saúde ainda abalada, retornam à sala liberados pelas perícias, onde os senhores “peritos” mais trabalham para a defesa do erário do que pela recuperação desta horda de zumbis em que está se tornando o exercício do magistério na rede pública depois de 10, 15 anos de exercício.

Choca vê-los em tal estado. Corta o coração que seres humanos que sonharam servir ao próximo no exercício do sacerdócio do magistério estejam jogados às traças!

Educação: responsáveis

Desse caos não se eximem nem dirigentes municipais, nem estaduais. Falta-lhes – pelo reflexo de suas atuações – compromisso com a Educação, com o futuro das gerações e do País.

Esta a verdadeira tragédia nacional.

Como se sentem diante dessa cruel realidade nossos políticos, percebendo remunerações que lhes permitem disponibilizar as melhores escolas para os filhos, quando não inseri-los em convênios e intercâmbios internacionais?

Dia Nacional do Livro Infantil

Enquanto em Itabuna Academias de letras abundam como geração espontânea, o Dia Nacionbal do Livro Infantil, 18 de abril, transcorreu como dia comum, lembrado apenas na rede municipal.

Nem chamadas às escassas bibliotecas do município. Talvez importe mais descobrirmos que Lady Gaga admite tatuagem só em um lado do corpo.

E cobramos todos melhorias no índice de leitura, quando esquecemos de motivá-la nas crianças.

Ensino de Música

A rede municipal inicia processo de seleção para a admissão de professores para ministrar teoria musical. A matéria – que retorna à grade curricular – é de suma importância para a formação da criança e do jovem. Implantada na escola pública a partir de 1932, se tinha em Mário de Andrade o primeiro grande defensor, é em Villa-Lobos sua maior expressão ao desenvolver um projeto de magnitude nacional. Até início dos anos 60 foi ministrada (no antigo curso de ginásio) como Canto Orfeônico, ao lado de Latim, Francês etc.

Até que enfim!

Conto de fadas

Havia um reino em que o rei governava não só ouvindo seus conselheiros, mas também a sua rainha.

Certo dia uma súdita pensou encontrar do rei apoio para tornar-se conselheira. A rainha soube e logo impediu a boa súdita de ser atendida. Então para não magoar ninguém o rei, com apoio da rainha disse aos demais conselheiros que indicassem o marido da súdita para o conselho.

E todos foram felizes para sempre!

Olha 2012 aí, gente!

Fernando Gomes mal retornou e confirma “intervenção” no Governo Azevedo, se levarmos ao pé da letra a matéria publicada neste O TROMBONE terça 19 – “Acordo de FG com o governo ‘desmoraliza’ discurso do PMDB”.

Renato Costa ou João Xavier, ao que parece, não foram consultados. Se o foram, enalteceram e iniciativa do líder.

Sanha por sangue

Samba de pau – aqui a expressão tem a conotação de pancadaria – o fato de o Estado da Bahia fornecer alimentação e sanitários químicos para militantes que protestavam por melhoria de vida junto à Secretaria de Agricultura no CAB.

Sem enveredarmos no purismo com que determinadas expressões do serviço público observaram o fato, ficamos a imaginar a seguinte realidade, única a contrapor-se aos questionamentos diante da ação governamental: 1. Polícia Militar desocupando a área depois de autorização judicial, obviamente com a delicadeza que a situação exige: cassetete, gás de pimenta, tiros com bala de borracha, prisões etc.; 2. Enquanto aguardavam a decisão manifestantes eliminando suas necessidades fisiológicas no espaço, sofreriam com a fome e a sede, ainda que crianças pelo meio.

Enquanto isso, recursos públicos continuam utilizados para promoções pessoais. Tudo na legalidade!

Esperança

Belas as palavras do Governador Jaques Wagner, dirigidas aos integrantes do MST em frente à Governadoria: “Eu entendo que Democracia é um jogo de dois lados da mesma moeda: é pressão e negociação”.

Aproveitando as belas palavras de Sua Excelência, gostaríamos que as aplicasse em relação aos que paralisaram as atividades na UESC.

Limites

A posição defendida pelo Deputado Coronel Santana é a que se aproxima da função que exerce como membro da Comissão Especial de Assuntos Territoriais e Emancipação da Assembléia Legislativa da Bahia: revisão de limites não se faz conferindo e mantendo os existentes. É refazer espaços dos territórios existentes, ampliando-os ou reduzindo-os, em consonância com a realidade que o momento torna imperiosa.

Como manter o distrito de São José do Colônia vinculado ao município de Itambé, quando tão dependente do de Itororó? Diríamos o mesmo de Bandeira do Colônia, ainda em relação ao de Itororó.

Aqui a indagação é mais que pertinente: como justificar os atuais limites do município de Ilhéus às portas da cidade de Itabuna?

E não está promovendo conflitos o deputado ao pensar em estender os limites de Itabuna até o Salobrinho, ainda que mais complexo o seja. Nesse caso, como o do Bandeira do Colônia, entendemos que seria necessário um plebiscito.

A posição do Deputado Coronel Santana reflete maduro exercício da função que assumiu no Conselho.

Cabe às sociedades interessadas – em particular a itabunense – cerrarem fileiras com o posicionamento do deputado.

Região metropolitana

A exortação que fazemos neste O TROMBONE para a participação de deputados federais no projeto da Região Metropolitana nos faz feliz por vê-la repercutida no Deputado Josias Gomes. Impõe-se seja ampliada.

A barba de Wagner

Vão para a Fundação Ayrton Senna os 500 mil recebidos de empresa de lâmina de barbear, doados pelo Governador da Bahia. Tirou a barba e fez a festa. Já o conjunto das obras de Irmã Dulce ficam por conta da beatificação, esperando recursos do Céu. Ou da boa vontade da FAS.

Coronel Santana

santanaTempos houve que o Coronel Santana, do alto de muitos quilos, “servia Labão” que não lhe dava “serrana bela”, parodiando Camões. Isso marcou-o e, mais ainda, ações desproporcionais à função como prisões de adversários e a nunca esquecida repressão promovida ao vivo e em cores no 7 de Setembro de 2000 em plena Cinquentenário.

O preâmbulo volta-se para modificar pontos de vista, quando em jogo os interesses de Itabuna, defendidos neste instante com determinação pelo Deputado quando dizem respeito à fixação de novos limites entre Ilhéus e Itabuna. Cumprindo seu papel de votado no município de Itabuna, já sofre críticas de políticos ilheenses que até pretendem afastá-lo da Comissão Especial de Assuntos Territoriais e Emancipação da Assembléia Legislativa da Bahia, por suas declarações em defesa da redução física de Ilhéus em benefício de Itabuna.

A comunidade e a sociedade organizada local deviam reconhecer esta sua luta e apoiá-lo com a mesma firmeza com que ele se apresenta em defesa de Itabuna.

Academia(s): o pomo da discórdia

Tenham os caros leitores como certa a figura de Cyro de Mattos como pomo da discórdia, que faz – até agora – Itabuna trilhar por duas Academias de Letras. Se Ivan Montenegro contar o que sabe relatará a razão da recusa de Cyro em integrar a primeira. E também se descobrirá porque nasce a segunda, pautada na idéia mais feminista.

Também não se coaduna a segunda iniciativa – onde parcela feminina está em muito vinculada ao próprio Cyro e aos seus interesses – pautada na importância de uma Academia de Letras pela distribuição de gênero e que uma delas devesse estar próxima de um “clube do bolinha” ou “uma extensão da maçonaria”. Muito mau gosto e revela que talvez não estejamos preparados ainda para uma casa de Machado de Assis.

A não ser que norteada e enfatizada como uma academia de vaidades, o que não pode ser atribuído a uma de Letras.

Academia(s)

Já não falemos da omissão de um nome como o Jorge de Souza Araujo, não lembrado expressamente em qualquer das duas. (Onde está Cyro, sabemos que tem Jorge Araujo ainda como um emergente). Nada a ser dito. Só a lamentar.

E essa de Cyro dispensar a presidência é para enganar tolo, como a fábula do sapo que queria ser jogado “no fogo” e não na água. Na hora H o que Cyro pretende é ser aclamado. Se não o for, lança outra academia (a terceira).

Onde Cyro de Mattos está se torna pomo de discórdia.

Itororó e o livro de Adroaldo

Chegou-nos enfim “Até o Fim dos Dias e Mais Um Domingo”, belo título que repercute em conto (Ontem Faz Muito Tempo), poesia (Dessemelhantes) e romance (Um Jardim no Fim do Mundo, título também de um dos contos de “Ontem…”). Diante da agitação causada em itororoenses buscamos a “página 157”, àquela que ocupou o debate de toda uma sessão da Casa do Povo local. Nada mais nada menos que o Capítulo 13 do romance.

Não entendemos a razão de tanta celeuma: quem critica faz uma leitura descontextualizada do expressado pelo personagem narrador, sequência da página 156: visão e referência alienada e pequeno-burguesa que norteia a província onde se ambienta o romance, parte ainda da construção inicial da descoberta do mundo e da existência sob a égide da universalidade da província que permeia o romance.

Nunca tema para sessões legislativas. Ou talvez o seja, como coisas de província!

Itororó I

adroaldoO prefeito (foto), na posse, prometeu melhora dos indicadores sociais – IDH, IDEB e o coeficiente de Gini – onde concretamente já alcançou resultado positivo (o IDEB saiu de 2,1 para 2,6 da quinta a oitava séries e de 2,5 para 2,9 da primeira à quarta, aproximando dos 4,0 prometidos).

Práxis para o “Poema Ecológico” (p. 91) do pomo da discórdia: “Não quero saber / do Mico-Leão-Dourado / Preocupa-me a extinção / do nordestino esfomeado”.

Mas, na província uma coisa é certa: escrever e publicar não se afina com administrar.

Itororó II

Nesta Sexta da Paixão certamente faltou alguém em Itororó: Valdecíria e sua voz inesquecível vivendo a Verônica em cada uma das estações na Procissão do Senhor Morto, que exercia como se fora ela a que enxugou o próprio rosto de Cristo a caminho do Gólgota.

“O vos omne…” – estará entoando na Via Crucis celeste.

Tânia Alves

Transitando, como cantora e intérprete, por uma gama de gêneros (do bolero à moda de viola) a atriz Tânia Alves aqui nos brinda com um típico samba de roda do Recôncavo, “Amor de Matar”, de Jorge Portugal e Roberto Mendes, e uma releitura de “Sonhei Que Morri”, de Francisco Lacerda, Brinquinho e Brioso (que tem gravações com Vieira e Vieirinha e Tião Carreiro e Pardinho) com as imagens de Cabaret Mineiro (1980), de Carlos Alberto Prates Correia, inspirado em texto de Guimarães Rosa, onde Tânia interpretou a moda.

Cantinho do ABC da Noite

cabocoManhã de sábado, o ABC fervilhava. Entre um atendimento e outro, a chegada de Itamar Pitanga saudada pelo Cabôco Alencar com uma inusitada apresentação a quem ainda não o conhecia, apesar de freqüentador contumaz:

– Este tira a segunda via das pessoas, de dentro pra fora. Só os ossos.

Percebendo que ao citar o ilustre radiologista um cliente fazia confusão entre ele, Dr. Itamar Pitanga (médico), e Dr. Raimundo Laranjeira (juiz de Direito), esgotou o assunto e não perdeu o mote, dando as costas para abrir o frízer:

– Este ainda não bebeu e já está confundindo até as frutas!

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Adylson Machado é escritor, professor e advogado, autor de “Amendoeiras de outono” e ” O ABC do Cabôco”, editados pela Via Litterarum