Uma nota altamente política, para quem sabe o que está em jogo, mas extremamente técnica para a opinião pública. Foi a arma que usou a direção da Bahia Gás para rebater acusações de derrame de dinheiro em Itabuna com intenções estritamente político-eleitorais – leia-se pré-campanha de Davidson Magalhães à prefeitura local.

De conteúdo claramente político, mesmo, somente o título usado pelo blog: “Bahiagás nega que ações em Itabuna visem a fortalecer candidatura de Davidson Magalhães”. Leia o coteúdo abaixo. Para entender do que se fala nesse post, clique AQUI.

Em nota enviada hoje ao Política Livre por sua assessoria, a Bahiagás, companhia de gás do governo estadual, negou que as ações da empresa em Itabuna visem a fortalecer a candidatura de seu presidente, Davidson Magalhães, à Prefeitura do município em 2012. Davidson está no cargo na cota do PCdoB. “O Sul e Extremo Sul são regiões prioritárias do plano de interiorização da Bahiagás. Até 2014, a empresa deve investir cerca de R$ 100 milhões nestas regiões. Em maio, será inaugurada a primeira etapa do seu plano de expansão em Itabuna, fornecendo gás natural canalizado ao centro industrial, primeiramente às empresas Trifil, Nestlé e Delfi Cacau”, diz o texto do release. De acordo com a Bahiagás, até o final de 2011, a segunda etapa será concluída, com rede de dutos de distribuição para o centro de Itabuna, fornecendo o energético também a residências, comércio e postos automotivos. O gasoduto Ilhéus-Itabuna, já em fase avançada de projeto, terá licitação lançada ainda este ano. Em Ilhéus, será iniciado o fornecimento à Cargil no próximo mês. Ainda no primeiro semestre deste ano, a empresa retoma seu programa de massificação do uso do Gás Natural Veicular (GNV). “A chegada na região implica não só em obras de infraestrutura, mas em articulação com o mercado e os diversos agentes da comunidade. Ações mercadológicas consistentes se iniciaram em janeiro 2010 e tem sido realizadas também em Ilhéus, Teixeira de Freitas e Santo Antônio de Jesus, além de Itabuna”, informa.