Desde segunda-feira (10), públicos de todas as idades se emocionam com a grandeza artística do 7° Festival de Dança Itacaré, que se estende até domingo (16), no Centro Cultural Porto de Trás e outros espaços de Itacaré. A programação reúne expoentes de várias partes do Brasil, e firma o evento como um dos mais importantes no cenário da dança brasileira.

O Balé do Teatro Castro Alves foi um dos destaques da primeira etapa do festival, com o espetáculo “Tamanho Único”, no Teatro Municipal de Ilhéus e Itacaré, composto por oito montagens individuais focadas em narrativas humanas e culturais de múltipla expressão criativa. O solo “A Morte do Cisne”, apresentado pela bailarina cearense Wilemara Barros, da Cia Dita, enriqueceu a programação, com apresentações nas duas cidades.

Em Ilhéus, se destacou também o grupo local A-rrisca Cia da Dança, com o comovente espetáculo “Mariana, a História que se Perdeu”, dedicado às vítimas da tragédia que se abateu sobre a cidade mineira arrasada pelo rompimento de uma barragem, em 2015.

O Centro Cultural Porto de Trás concentra a programação principal do festival. Por lá, já passaram a CCP – Cia, de Salvador, com “Pura: Espetáculo em Três Atos”, o Balé do Teatro Castro Alves e a Cia Dita, que repetiram “Tamanho Único” e “A Morte do Cisne”, na quarta e quinta-feira (12 e 13). O espaço recebeu também o coreógrafo Djalma Moura, de São Paulo, com a brilhante criação “Depoimentos para fissurar a pele”, que relaciona os elementos da natureza à imagem dos orixás.

Programação

Na noite desta sexta-feira (14), brilham as montagens “Poracê”, da Cia. Dançurbana, de Campo Grande, e “Prelúdios para uma Dança Cabocla”, da Cia Balé Baião, de Itapipoca, às 19 e 20 horas.  No sábado (15), o palco será das apresentações “Eu Danço Sambarroxé”, com Joubert Arrais, de Juazeiro do Norte e “Isto não é um Espetáculo”, criação conjunta de Cláudia Müller e Clarissa Sacchelli, de São Paulo.

No último dia, domingo (16), o festival brinda Itacaré com os espetáculos “A Cadeirinha e Eu” (Cia Dita, Fortaleza) e “Canto Piu” (Giltanei Amorim, Salvador), às 19 e 20 horas.  E também com as instalações “Poesia que Dança” (de 12 a 16, das 18 às 21 horas) e “Transakrytica”, além do ensaio aberto “Eu Danço Sambarroxé”, que marca os 10 anos da montagem, com Joubert Arrais. Todos no Centro Cultural Porto de Trás.