Buscando melhorias para a política pública de Economia Solidária da Bahia, coordenadores e coordenadoras dos Centros Públicos de Economia Solidária (CESOLs) participam, entre os dias 21 e 23 de setembro, em Porto Seguro, na Costa do Descobrimento, do encontro de coordenação-geral dos CESOLs.

“A iniciativa visa avaliar as atividades desenvolvidas e prospectar caminhos para a execução dos serviços de assistência técnica em economia solidária”, como afirma o coordenador na Coordenação de Assistência Técnica e Inclusão Socioprodutiva (CATIS), Efson Lima.

Ao longo da programação, as coordenações socializam experiências e ações desenvolvidas nos territórios. “Ainda no evento, as coordenações estão debatendo quais são as perspectivas para o ‘Cesol dos Sonhos'”, acrescenta o gestor.

Para o superintendente de Economia Solidária da Bahia, Wenceslau Júnior: “O Encontro de coordenadores dos Centros Públicos de Economia Solidária é o desdobramento de uma série de debates que vêm ocorrendo ao longo do ano. Fizemos o Encontro Estadual, o Encontro Técnico e o Encontro Nacional da Rede de Gestores. Agora é afinar a viola com os Coordenadores para planejar as ações para finalizar o ano e para os próximos 03 anos da gestão”, avalia Wenceslau Júnior.

Além das coordenações dos CESOLs, participam a CATIS e a Superintendência de Economia Solidária e Cooperativismo.

De acordo com a coordenadora no Cesol Sertão do São Francisco, Aline Craveiro, o encontro de coordenadores é um dos eventos mais esperados por todos que coordenam os Centros Públicos. “Socializar e debater ações e metodologias desenvolvidas em cada território, para execução do projeto, traz novas perspectivas e visões de gestões, com possibilidade de aplicabilidade para outros territórios”, conclui.

Contexto

A Bahia possui 15 Centros Públicos de Economia Solidária espalhados pelos territórios de identidade do Estado, política pública que integra o rol de equipamentos e ações da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Setre). As coordenações estão discutindo os legados dos Centros Públicos para os empreendimentos, para a própria política pública de economia solidária, para os movimentos sociais em economia solidária e para os territórios nos quais os CESOLs estão inseridos.