Agentes do Ibama estão nas margens do rio Cachoeira, próximo ao Shopping Jequitibá, iniciando uma operação de resgate de uma família de capivaras que vive por ali. A grande multidão que já se formou está na torcida pelas capivaras, claro, e não vê a hora de os agentes caírem na água fria para tomar ‘olés’ dos roedores gigantes.
O destino dos bichos deve ser a sede da Ceplac, onde serão introduzidos na Matinha, uma reserva que abriga outras espécies, como preguiças, e para onde já foi levada outra família de capivaras, que também vivia no leito do rio, nas proximidades da Câmara Municipal.
Essa outra família teve que ser resgata e levadas às pressas para a Matinha, porque o bicho homem não conseguiu conviver em paz com eles por mais de um mês, após a descoberta de sua moradia: embora os filhotes estivessem a salvo, a mãe foi resgatada com um tiro na barriga e outro membro da família, o pai, foi arrancado das mãos de um traficante. Havia sido trocado por pedras de crack. Um dos bichos acabou morto.
Há o temor de que esse seja o mesmo destino desses que agora estão sendo atração dos itabunenses, nas proximidades do Jequitibá. Na verdade, iso só demonstra a falta de um mini-zoológico na cidade, um equipamento relativamente simples, mas que nunca foi cogitado pelas nossas autoridades.
