O Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), em Itabuna,  cujos resultados  foram divulgados hoje, dia 15, pelo Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, aponta que a cidade apresentou um índice de infestação predial de 3,4%, condição considerada de médio risco pelo Ministério da Saúde. O levantamento de campo foi realizado entre os dias 21 e 26 de novembro.

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Maristella Antunes, lembra que os últimos LIRAas realizados na cidade apontam uma queda significativa nos índices de infestação pelo mosquito Aedes Aegypti.

“Em setembro, o Índice de Infestação Predial (IIP) estava em 5,1%, em junho, 6,7% e em março 8,8%”, diz. Ela atribui a acentuada e gradativa queda ao intenso trabalho das equipes de Combate às Endemias.

“Nossas equipes estão muito engajadas no trabalho de controle e combate aos focos do mosquito transmissor da dengue, Chikungunya e Zika Vírus. Isto demonstra que estamos no caminho certo na eliminação das causas da arboviroses”, comenta Maristella Antunes, destacando o apoio do prefeito Augusto Castro (PSD) e da secretária de Saúde, Lívia Mendes Aguiar, que tem sido decisivo.

Dentre as ações realizadas, destaca a intensificação de ações educativas,  pulverizações,  realização de mutirões e das atividades denominadas “bota-fora”, quando orientar os moradores a retirarem pneus velhos e todo material inservível acumulado dos quintais para serem transportados para o aterro sanitário pelas caçambas da Prefeitura, cedidas pela Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo.

Para Maristella, os atuais índices são animadores, mas o trabalho deve continuar intenso e a população deve continuar engajada, principalmente porque alguns bairros ainda apresentam risco. Ela citou o Novo Horizonte, Novo São Caetano, Sarinha Alcântara, Novo Fonseca, Jorge Amado, Carlos Silva, Jardim Grapiúna, Centro, Lomanto e São Caetano.

“Na próxima semana, faremos um encontro para avaliar o que fizemos e traçar metas para 2022, principalmente para os meses de janeiro e fevereiro, período em que o clima favorece o surgimento de locais de proliferação do Aedes Aegypti”, encerra.