loiolaO presidente da Câmara Municipal de Itabuna, vereador Clóvis Loiola, fez circular nota pública afirmando que aquela egrégia Casa não promoveu intervenção em nenhum setor.

Isso para responder ao que considera "denúncias" contra o poder legislativo itabunense, as informações veiculadas na imprensa local (veja o que disse o Pimenta), de que uma comissão formada por três vereadores vai olhar de pertinho o que está a ocorrer no setor financeiro da Câmara.

Mas, como se trata de Loiola, logo depois de negar, a nota afirma que as comissões criadas são para "dar suporte na administração dos recursos repassados pelo município".

A ‘comissão da verdade’, afirma Loiola, foi criada porque "o repasse da Câmara foi reduzido, passando de 7% para 6% da receita corrente líquida do município causando um impacto negativo mensal no duodécimo". Vale a pena ler ipsi literis:

"Em resposta a supostas denúncias acerca de comissões criadas na Câmara Municipal de Itabuna para investigar eventuais irregularidades na administração da casa, o presidente da câmara, Clóvis Loila de Freitas vem esclarecer que as comissões são para dar suporte na administração dos recursos repassados pelo município para a Câmara.

De acordo com o presidente do legislativo municipal, o repasse da Câmara foi reduzido, passando de 7% para 6% da receita corrente líquida do município causando um impacto negativo mensal no duodécimo.

Por conta disso, muitos funcionários foram demitidos e contratos com algumas empresas terceirizadas foram cancelados para adequar a câmara ao novo orçamento. Nesse sentido, a comissão que foi criada pela casa tem o objetivo de acompanhar os pagamentos efetuados pela câmara e o destino do dinheiro público.

Não existe nenhum tipo de investigação ou afastamento de qualquer funcionário do poder legislativo. Por essas razões, esta Casa julga sem fundamentos e sem veracidade as "denúncias" divulgadas em alguns veiculos veiculadas em alguns meios de comunicação social do município."

Como se vê, negou. Mas afirmou.

P.S.: Lendo, parece que estamos ouvindo o homem falar. Isso é que é fidelidade literária.