O promotor titular da Vara do Júri de Itabuna recorreu da decisão da audiência de custódia e a suspeita de matar e esquartejar o próprio filho recém-nascido voltou para a prisão, três dias após ganhar liberdade.

Rosemare de Oliveira, de 39 anos, foi solta na segunda-feira (27) e foi presa, novamente, na quinta (30), após a Justiça decretar a prisão preventiva dela. A mulher já foi encaminhada para o Conjunto Penal de Itabuna.

A acusada foi submetida a exame de sanidade mental na última quarta-feira (29). A previsão é de que o resultado saia num prazo de 10 dias. Se ficar comprovado que a suspeita sofre de transtornos mentais, ela será levada para um hospital de custódia, em Salvador. Caso contrário, vai continuar respondendo pelo crime de infanticídio, mas permanecerá presa numa cela comum.

O caso

Rosemare de Oliveira foi presa no último sábado (25), logo após o sumiço do bebê, de apenas um mês. A criança foi esquartejada e queimada, antes de ser enterrada num matagal nas imediações da Volta da Cobra, próximo ao Hospital de Base.

Na delegacia, a Rosemare confessou tudo, mas negou que matou o filho. Segundo ela, quando fez isso, a criança já estava morta. A suspeita relatou que o recém-nascido começou a passar mal e, a caminho do hospital, teria morrido.

Ainda de acordo com Rosemare, ela teria ficado com medo da reação da família e resolveu enterrar o corpo.