A secretária municipal da Saúde, Lívia Mendes Aguiar, acompanhou na manhã desta sexta-feira,  dia 3, o Mutirão de Combate ao Aedes aegypti no bairro Mangabinha, que teve adesão maciça dos moradores. A Prefeitura de Itabuna tem como meta frear a epidemia de arboviroses na cidade com ações de conscientização, prevenção e de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

A secretária avalia como uma iniciativa de sucesso o ciclo de mutirões realizados com o objetivo de frear a proliferação do Aedes aegypti. “Consideramos exitosa essa campanha pelo grande volume de entulho e bens inservíveis retirados dos bairros, porque se estivessem lá poderiam acumular água parada e ser foco do mosquito”, comentou.

Ela salientou o engajamento da força-tarefa que conta com a participação de agentes comunitários de saúde e de endemias e equipes da limpeza pública. “Agora, estou muito confiante e acredito que  vamos conseguir controlar a doença”, completou a secretária de Saúde.

Participam diretamente da força-tarefa as secretarias municipais de Saúde e de Infraestrutura e Urbanismo, por meio do Departamento de Limpeza Pública, e de Transportes e Trânsito.

A moradora Adeildes Santos se disse temerosa com a quantidade de imóveis fechados no  Bairro Mangabinha, nas imediações da Rua Ana Nery, como consequência das chuvas e enchentes do final de dezembro do  ano passado. “Tenho muito medo de haver focos. Isso pode trazer doença para nossa casa. Tenho em casa um bebê de um mês de nascido”, desabafou.

Já Lílian Roberta, também moradora da Rua Ana Nery, disse que  há pouco tempo uma de suas filhas teve chikungunya.“Tenho certeza de que os mosquitos vêm dessas casas abandonadas, com entulhos no seu interior ou quintais. Ao lado da minha casa tem uma e nos fundos, outra”, denunciou a moradora.

Justamente em um desses imóveis denunciou pela moradora que a equipe de endemias localizou focos com larvas do Aedes aegypti. A coordenadora da Divisão de Combate às Endemias da Secretaria Municipal de Saúde, Lucimar Ribeiro, informa que o tratamento focal, a conscientização das pessoas e o recolhimento de entulhos  no bairro, com o bota-fora, vai continuar para que focos de larvas sejam eliminados.