A aprovação da reforma administrativa da Prefeitura de Ilhéus, que causava tanta polêmica, se deu sem maiores dramas, na sexta-feira, 29 (leia). O governo comemora o fim das turbulências, mas também aponta que as tentativas de determinados grupos de provocar indisposição entre os ocupantes do Palácio Paranaguá e os vereadores não obtiveram sucesso.
O principal questionamento à emenda que modificava a reforma aministrativa iniciada pelo pefeito Newton Lima no começo do ano a "falta de técnica legislativa", o que teria inviabilizado todo o projeto, haja vista que não teriam como executar a reforma por falta de dotação orçamentária.
A intenção da oposição, diz o governo, era atingir em cheio o secretário Alcides Kruschewsky, mas o tiro saiu pela culatra. Para esclarecer a falta da "técnica legislativa", bastava ler o projeto na integra, inclusive o artigo 77, que autorizava a sua execução, textualmente: "As despesas decorrentes da implantação desta lei correrão por conta da dotação orçamentária do exercício corrente".
Resultado: tiveram que digerir a própria falação, como diriam petistas e comunistas.
