ONG GCApesar do início a todo vapor, em 2006, a associação de moradores do bairro Góes Calmon – que, por se tratar de um bairro nobre, seus dirigentes prefere chamar de ONG Góes Calmon – está, assim como muitas de suas primas-irmãs rejeitadas, jogada às traças.

A sede própria, coisa que poucas de suas primas pobres possuem, está fechada e não há sinais de que por ali tenha passado vivalma nos últimos meses. Apenas algumas catendes e grilos a visitar a estrutura, que ainda apresenta decoração com folhas caídas a lembrar pétalas ao chão de um imaginário espaço nobre naquelas terras do alto PIB itabunense.

É, companheiros, para fazer a luta da comunidade não basta ter um ótimo orçamento, proveniente de salgadas mensalidades. Tem que ter compromisso.