Com objetivo de divulgar informações a respeito da campanha Fevereiro Roxo, que busca conscientizar a população sobre Lúpus, Fibromialgia e Alzheimer, foi realizada, na manhã de segunda-feira (27), uma atividade com reeducandos e colaboradores sobre o tema. O evento teve a participação de reeducandos, colaboradores e jovens aprendizes, além da equipe multidisciplinar do Corpo Técnico da Socializa na unidade.

Além de abrir o calendário de atividades do Núcleo de Ressocialização, o evento iniciou um novo formato de atividades do Corpo Técnico da empresa Socializa no Conjunto Penal de Itabuna. A fisioterapeuta Laira Ramos e o psicólogo Paulo Carvalho explanaram sobre as doenças que integram o Fevereiro Roxo.

O advogado Rodrigo Brito, por sua vez, falou a respeito da necessidade de comprometimento dos reeducandos com as atividades de ressocialização, que resultam em benefícios penais, a exemplo da remição de pena por trabalho, estudo, leitura e cursos profissionalizantes.

O diretor do CPI, Bernardo Cerqueira Dutra, afirmou que sua gestão tem como fundamento principal a ressocialização dos reeducandos e a humanização em todas as atividades e nas relações interpessoais. “Nossos canais de comunicação estão abertos para os reeducandos e para as famílias visitantes. Nesse sentido, iniciamos uma proveitosa parceria com a Frente Estadual pelo Desencarceramento, a Desencarcera Bahia”.

O evento também teve a participação do colaborador Bruno Santos Santana, que é cadeirante e relatou sua experiência como o primeiro cadeirante a laborar em um Conjunto Penal na Bahia.

De acordo com o gerente administrativo Yuri Damasceno, da empresa cogestora Socializa, o objetivo é fazer do CPI a primeira unidade prisional do estado totalmente adaptada para pessoas com deficiência.

“Começamos adaptando a partir da necessidade de nosso colaborador. Mas já entendemos que também precisamos estender aos pavilhões. Estamos levando a sério a necessidade de oferecer uma estrutura acessível a todos, e vamos buscar a certificação como unidade prisional adaptada, acessível e digna para pessoas com deficiência”.