Após decisão do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, o prefeito de Maiquinique, Jesulino Porto (DEM) e a vice-prefeita, Marizene Santos Gusmão, conhecida como Zazé Gusmão (PMB), foram afastados dos cargos e cassados sob acusação de abuso de poder político e econômico, bem como a prática de condutas vedadas aos agentes públicos durante a campanha eleitoral.

A ação foi movida por Reinaldo Tarso e o partido Podemos, logo após resultado das eleições municipais de 2020, devido ao conhecimento de uma gravação na qual prefeito e vice-prefeita eleitos haviam, respectivamente, ofertado e prometido dinheiro à eleitora Leane Ramos Cunha, conhecida como “Tica”, em troca de seu voto e apoio político.

Segundo depoimentos, a eleitora foi levada até a casa de Jesulino para “uma conversa reservada” sobre o oferecimento de recursos financeiros para auxiliar no custeio de cirurgia para o filho dela. No local, Jesulino teria prometido entregar dinheiro para Leane, sob a condição dela votar nele e lhe garantir apoio político. Todo o ocorrido foi registrado pela eleitora em áudio, como flagrante preparado, e anexado aos autos.

Jesulino, que agora segue inelegível por oito anos, havia sido eleito prefeito de Maiquinique com um total de 3.157 votos, representando 53,35% do resultado

Após decisão do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, o prefeito de Maiquinique, Jesulino Porto (DEM) e a vice-prefeita, Marizene Santos Gusmão, conhecida como Zazé Gusmão (PMB), foram afastados dos cargos e cassados sob acusação de abuso de poder político e econômico, bem como a prática de condutas vedadas aos agentes públicos durante a campanha eleitoral. A ação foi movida por Reinaldo Tarso e o partido Podemos, logo após resultado das eleições municipais de 2020, devido ao conhecimento de uma gravação na qual prefeito e vice-prefeita eleitos haviam, respectivamente, ofertado e prometido dinheiro à eleitora Leane Ramos Cunha, conhecida como “Tica”, em troca de seu voto e apoio político.

Segundo depoimentos, a eleitora foi levada até a casa de Jesulino para “uma conversa reservada” sobre o oferecimento de recursos financeiros para auxiliar no custeio de cirurgia para o filho dela. No local, Jesulino teria prometido entregar dinheiro para Leane, sob a condição dela votar nele e lhe garantir apoio político. Todo o ocorrido foi registrado pela eleitora em áudio, como flagrante preparado, e anexado aos autos.

Jesulino, que agora segue inelegível por oito anos, havia sido eleito prefeito de Maiquinique com um total de 3.157 votos, representando 53,35% do resultado.