Após as notícias sobre a rescisão do contrato com o município, que resultou no fechamento da Maternidade Esther Gomes, o presidente do Partido dos Trabalhadores, Jackson Moreira, se manifestou na tarde dessa segunda-feira (22), sobre o tema. De acordo com o dirigente, o fechamento da maternidade vai contra tudo o que se espera do Poder Público num momento de pandemia. Para ele, a Câmara, liderada por seu presidente Erasmo Ávila, deve assumir o papel de promover o debate público sobre esse tema tão urgente.

De acordo com Jackson, é inegável a importância da instituição Maternidade Esther Gomes para Itabuna e dezenas de municípios regionais. “O presidente Erasmo Ávila, como representante do Poder Legislativo, tem legitimidade para provocar esse debate. A Câmara é o foro ideal para essa discussão, porque ali está representada a sociedade itabunense. A Casa do Povo deve ser o fiel da balança, intermediar soluções para esse conflito, mostrar que realmente está do lado do povo”, observa o dirigente partidário.

Jackson Moreira disse que a decisão da prefeitura pegou a todos de surpresa, especialmente pelo momento delicado da saúde pública em todo o país, e em especial em Itabuna. Ele afirma, porém, que não acredita que seja uma perseguição política do prefeito Augusto Castro. “Itabuna é tão grande, tão maior do que essas picuinhas, que não acredito que tenha sido perseguição política. Porém, o prefeito deve cuidar da cidade sem privilegiar setores. Daí a importância de uma audiência pública, em que se pode, também, discutir a situação dos serviços de saúde no município”.