O tecnólogo Everaldo Marques de Souza, acusado de matar a professora Railuciene Pereira de Castro Nery Marques, vai a júri popular na próxima semana, em Itabuna. A vítima, que era esposa do réu, tinha 36 anos na época e estava grávida de quatro meses.

O júri, marcado para terça-feira (26), está previsto para começar às 9 horas. O julgamento acontece 14 anos após o crime, que causou grande comoção na época e provocou repercussão nacional.

A Polícia Civil, em seu relatório, destacou a natureza calculista e cruel do crime. A professora foi morta com um tiro na boca, no dia 25 de janeiro de 2009, em sua casa, no Alto Mirante, centro de Itabuna.

O réu alega que havia saído para ir a uma padaria, deixando o portão trancado e, ao retornar, já encontrou a esposa morta. No entanto, na ocasião, um fato despertou a atenção da polícia. Segundo a perícia, a porta não apresentava sinais de arrombamento, o que levou os investigadores a levantar as suspeitas sobre Everaldo.

Rayluciene trabalhava em escolas da rede municipal em Ilhéus e do Estado e sonhava ser mãe.