Uma patrulha, comandada por um tenente da Polícia Militar, faz dezenas de abordagens e apreensões de veículos, todas por denéuncia de som abusivo. Essas reclamações, geralmente são feitas por moradores vizinhos a bares, vítimas desses cidadãos que só conseguem ouvir a cultíssima letra do arrocha ou do pagodão rebolation e similares no último volume.

Até aí, nada demais. Sempre haverá mesmo energúmenos à solta, e eles sabem que estão errados, com seus trios-elétricos a perturbar o sono dos vizinhos. Um dos que caíram na malha da patrulha do sossego foi o irmão do prefeito Azevedo, Juscelino Leal e, dizem, nem chiou quando levaram seu possante.

Mas também há os energúmenos tirados a qualquer coisa. Um caso, em especial, vem dando o maior quiprocó na cidade e no quartel da PM: essa memsa patrulha do sossego, no dia em que levou o carro do irmão do prefeito (2/05), também topou pela frente uma outra "autoridade". Só que a ‘autoridade’ estava "de tanga", ou seja, sem a menor condição de arrotar lição de moral para cima de quem quer que fosse.

Era um soldado da polícia militar, lotado em "pelotão de elite", que "desconheceu" a autoridade de fato, o tenenete que comandou a apreensão de seu veículo, que estava perturbando a ordem  e o sossego da rua Joaquim Batista, no Santo Antônio. Imaginem: o sodado queria dar carteirada em seu superior.

Como não armou, o praça agora vive espalhando que vai pegar o oficial na curva, lá no Ministério Público, alegando arbitrariedade. Só imaginamos o que um profissional desse pode oferecer à sociedade, além das cassetadas nos bandidos, das quais que ele certamente se orgulha, por ser de "pelotão especial", talvez seu maior sonho.

A amigos, o oficial tranquilamente diz apenas que não deixaria de cumprir seu dever por se tratar de um colega de farda, como não deixou. Belo exemplo, numa sociedade acostumada a ver prevaricações de toda ordem.