De olho na vantagem que a adversária Dilma Roussef exibe no estado (47% contra 27%), o tucano José Serra escolheu a Bahia para fazer a sua convenção, neste sábado, no Clube Espanhol, em Salvador. Mas, esse parece ser um problema para ser resolvido com o tempo. O mais imediato é encontrar um vice para José Serra.
Nem o fato de hoje ser o Dia os Namorados no Brasil parece ajudar o pré-candidato a arrumar seu par, o companheiro – ou companheira – de chapa para as eleições de outubro. O homem luta para convecer uma, qualquer uma, alma boa para fazer-lhe companhia na luta pela presidência.
A expectativa de contar com Aécio Neves (PSDB-MG) acabou por definitivo quando o mineiro voltou de viagem da Europa afirmando que seria candidato ao Senado. Com a negativa do mineiro, nomes como os dos senadores Francisco Dornelles (PP-RJ) e Tasso Jereissati (PSDB-CE) foram cotados, mas perderam força.
O presidente nacional do PSDB e um dos coordenadores da campanha de Serra, Sérgio Guerra, que provavelmente sairá candidato a deputado federal, e o ex-ministro Pimenta da Veiga, são outros nomes cogitados para a vaga.
O deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) pode ser uma solução. Ele tem a simpatia de Serra, mas enfrenta resistência entre seus correligionários do DEM baiano. Especialmente dos herdeiros de ACM. Outra baixa: o guru tucano, o ex-presidente FHC, que está no exterior, também desfalca a convenção.
