Mais três toneladas de alimentos reforçaram na quinta-feira (13) o Programa Bahia Sem Fome, promovido pelo Governo do Estado para garantir segurança alimentar a pessoas em vulnerabilidade social. Essas doações foram arrecadadas mediante um mutirão promovido nas 61 unidades do SineBahia e em 23 lojas dos Centros Públicos da Economia Solidária (Cesol), órgãos vinculado à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) espalhados por todo o território baiano. A entrega simbólica foi realizada na unidade central do Sinebahia, localizada no terminal de Pituaçu, em Salvador, com a presença do titular da Setre, Davidson Magalhães.

Em três semanas, 230 toneladas de alimentos já foram arrecadadas pelo programa, dos quais 180 já foram entregues a entidades encarregadas da distribuição. Para Davidson Magalhães o Bahia Sem Fome é um programa decisivo para impulsionar o público alvo a buscar outras oportunidades na vida. “A fome não espera. Toda a Setre está envolvida nessa campanha. São 61 pontos de Sine em todo o estado, 23 pontos do Centro de Economia Solidária, portanto nós estamos agregando quase 100 espaços de coleta de alimentos em todo o estado da Bahia”. Segundo ele, as três toneladas de alimentos entregues nesta quinta-feira é um esforço dos colaboradores da pasta e também de empresas parceiras, que absorvem a mão de obra selecionada pelo SineBahia. “Nós temos aqui nove empresas que doaram alimentos, nós vamos chegar aqui a seis toneladas coletadas até a próxima semana.

Rede de solidariedade

O diretor da Mundial Alumínios, Luciano Costa, representou a empresa que fez a doação de cerca de 400 kg de alimentos. “Nós já temos uma parceria de longa data com o SineBahia, toda a nossa mão de obra provém das vagas do serviço porque eu acho que a primeira coisa para combater a fome é o emprego. Queremos contribuir de todas as formas possíveis, transformando também as nossas empresas em postos de coleta para que o nosso colaborador, o nosso fornecedor, o nosso cliente, qualquer pessoa que queira doar use os nossos espaços como postos de coleta”, disse.

A servidora do SineBahia, Armanda Giardino, também é uma das doadoras. “A gente vê diariamente a situação do trabalhador. Muita gente vem aqui todos os dias e às vezes tiram do alimento que têm dentro da sua casa para vir atrás do seu emprego, para conseguir um sustento. Então, é um ato de solidariedade. Se eu tenho um pouquinho dentro da minha casa e vejo seriamente o que acontece aqui, no meu local de trabalho, eu posso doar um pouquinho. Até porque, tirar um pouquinho do meu para ajudar o outro é só uma boa ação.

Balanço

O coordenador do programa, Tiago Pereira, faz um balanço da iniciativa. “Nós estamos há quase três semanas de iniciada a primeira etapa do Bahia Sem fome, que é a campanha de coleta e distribuição de alimentos. Já conseguimos arrecadar aproximadamente 230 toneladas de alimentos e desses, até a Semana Santa, foram entregues 180, priorizando os povos de comunidades tradicionais indígenas, terreiros e pessoas em situação de rua, que são o público prioritário da ação do Bahia Sem fome”.