A Covid-19 já é uma realidade em todo o mundo. A humanidade enfrenta uma pandemia com efeitos devastadores, com consequências visíveis em todos os países, sociedades e áreas da existência coletiva, como a saúde, a economia e a cultura. E em Itabuna, a história não é diferente.

Desde o surgimento da primeira infecção em Itabuna, a prefeitura adotou as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), como o isolamento social, que se refletem através dos decretos municipais que obriga o fechamento de estabelecimentos comerciais, dentre eles, bares, restaurantes e casas de eventos.

O que afetou a vida de muita gente, em especial, daqueles que dedicam suas vidas a produção da arte e que com muita resistência também fazem disso o seu sustento. Em meio a crise do coronavírus, centenas de artistas e produtores se viram longe dos palcos. Sem palco e sem público, esses profissionais ficaram também sem os seus sustentos.

É preciso reagir e reerguer nossa cidade. E é nestas alturas e depois da reversão dessa crise que a cultura tem uma importância central na vida das pessoas. Afinal de contas, o que estaria sendo desse isolamento social sem o cinema, a literatura, a música, o teatro, a dança, as artes plásticas e outras expressões culturais que assumem um papel insubstituível no dia-a-dia das pessoas, mesmo que através da rádio, da televisão e das redes sociais.

A cultura pede socorro! Pois é justamente aqueles e aquelas que têm sido responsáveis por tornar nossos dias menos difíceis, que agora precisam de nossa ajuda. Nesse sentido, o papel fundamental que cabe a prefeitura e a câmara de vereadores, é o de decidir as políticas públicas que serão adotadas para a cultura, e o nosso é de exigir no orçamento da Fundação de Cultura e Cidadania (FICC), um incentivo claro, com a implantação de um AUXÍLIO EMERGENCIAL para que os artistas e produtores possam enfrentar esse momento.