Algumas quedas são ‘para cima’, por mais que essa afirmativa desafie as verdades da Física. É que, em política, o impossível acontece, caros leitores. Vejam o caso do ex-presidente da Emasa, Alfredo Melo.

Foi demitido – a expressão é essa, já que, mesmo presidente, era empregado celetista -, recebeu como indenização trabalhista uma bagatela que chega aos R$ 60 mil, será readmitido como engenheiro concursado na próxima segunda-feira (1º) e botará, defitivamente, o burro na sombra.

Por uma dessas razões que a razão desconhece, o homem será subordinado de seu arqui-inimigo Marcos Habib, com quem chegou a trocar uns sopapos e foi às vias de fato, num rumoroso caso que rendeu visitas ao Complexo Policial.

Mas, nem esse detalhe tira o sono de Melo.

Por outra daquelas razões, o afortunado Alfredo Melo conseguiu mais um milagre: seu salário será compatível ao do presidente Geraldo Briglia, que tem status de secretário. Quanto? Mais de R$ 9 mil por mês. Sem as responsabilidades de presidente.

Caiu para cima ou não?