Um documento redigido à mão e assinado por representantes do grupo Kroton-Pitágoras, dono da Unime-Itabuna, alcançou o mérito de finalizar o protesto dos mais de mil alunos que até próximo das 22 horas fechavam uma pista da avenida J. S. Pinheiro. A manifestação foi contra o corte nos descontos de mensalidades e de bolsas de ensino a que mais da metade dos alunos tem direito na instituição.

No documento, podia-se identificar assinaturas da diretora acadêmica Andréia Sauer, da diretora do Núcleo de Atendimento ao Aluno (NAE), Ana Lúcia, e do diretor-geral, apenas identificado pelo primeiro nome "Alfredo" – dizem que o homem é pouco sociável, e quase ninguém tem contato com o tal, daí a falta de "identificação positiva".

O fato é que com esse documento, que garante a devolução dos descontos e outros benefícios aos alunos prejudicados com a medida, o protesto foi suspenso. Mas só por hoje. Os alunos estão um tanto quanto céticos em relação à garantia da Unime de que isso vá mesmo ocorrer – e ainda que a ação não vá mais ser repetida no futuro.

Assim, a paz volta a reinar na avenida José Soares Pinheiro, mas os alunos dizem querer é prova do acordo. "Primeiro, eles devem fazer constar isso no sistema. Depois que nos dêem garantias que essa ação não se repetirá", afirma uma estudante.

Amanhã, saberemos.