wagner fiolO governador Jaques Wagner reafirma que as obras de infraestrutura em desenvolvimento no estado, a exemplo do Complexo Intermodal Porto Sul e da Ferrovia de Integração Oeste/Leste (Fiol), na região sul, buscam o equilíbrio entre geração de emprego, desenvolvimento econômico e social e sustentabilidade ambiental.

O governador conclama toda a população baiana, em especial a do interior do estado, como os moradores dos municípios de Ilhéus, Itacaré, Luís Eduardo, Barreiras, e a classe empresarial, para se unir em “torno dessa grande obra, que é a maior das últimas décadas em termo de logística”.

Ele explica que os equipamentos serão, praticamente, “a redenção da produção do oeste baiano e trará também ao longo dos seus 1,1 mil quilômetros de ferrovia, muitas novidades, novas empresas e projetos agrícolas”.

“Durante um ano e meio foram estudados sete pontos diferentes em torno de Ilhéus – pois o traçado da ferrovia chega naquela região – e, finalmente, escolhemos o ponto que foi avaliado como de menor impacto ambiental. Tudo foi calculado para que o prejuízo – se é que vai haver – seja o mínimo possível”, diz o governador.

Wagner, que se considera “também um defensor da preservação ambiental”, diz não ter dúvidas da necessidade da obra, salientando que “todo o projeto foi construído com muito carinho”. O que ocorre, na opinião do governador, é que “alguns têm uma visão muito restrita da questão ambiental e acham que tudo é intocável. Você não constrói um prédio, uma ferrovia, um novo aeroporto sem ter que mexer no meio ambiente”.

Jaques Wagner afirma que, eventualmente, os que são contra são por motivos ambientais, outros por motivos comerciais porque no jogo democrático muitas vezes o argumento é usado de uma forma e o interesse objetivo é de outra.

“Mas tenho a certeza que a ampla maioria da população de Ilhéus, da Bahia inteira, é totalmente favorável à construção da ferrovia e do porto e faremos dentro das normas de sustentabilidade ambiental”.

O governador lembra que a construção da Fiol é um sonho de décadas de muitos baianos e uma conquista decidida pelo então presidente da República Luís Inácio Lula da Silva, sendo um investimento de quase R$5 bilhões.