O Trombone disponibiliza a entrevista de Geraldo ao diário Agora, que tanta discussão causou nos últimos dias. Clique AQUI para conferir. Você pode aumentar o zoom do documento clicando no sinal de + à direita do arquivo.
Autor
Domingos Matos
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Alguns prazeres são impagáveis. Para algumas pessoas, como o agitador político – nunca esse termo foi tão bem empregado – Juvenal Maynart, o de incendiar a política local tem um sabor doce.
Acusam Juvenal de “falar em nome do partido”, quando esse direito não lhe teria sido dado. Ora, desde quando fazer política dentro de um partido político é proibido? E o que o partido falava antes da entrevista de Geraldo ao Agora, colocando o PMDB como protagonista do jogo político de 2012? Muito simples: falava-se por lá de sexo dos anjos.
Também rondavam as conversas, temas como ingressar ou não no governo do Capitão Azevedo, em cargos desprestigiados, sem esquecer as eternas boquinhas de um e de outro. Uma coisa que não se fazia, sabe-se, era defender uma posição firme, de apoio ou de oposição à atual gestão municipal.
Geraldo é o noivo dos sonhos dos peemedebistas? Talvez não. Mas uma paquera, agora, com certeza ajudará a essa noiva difícil decidir se, num futuro próximo, vai preferir um bom casamento ou se vai ficar de vez para a titia.
Para os titios, no caso.
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Um dia, todos terão direito a um photoshop desses
por Domingos Matos
escrito por Domingos Matos
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No caso de Bené, que na semana passada virou peixe – porque caiu na rede de blogs e sites, não pelo photoshop – foi a introdução para a galeria dos ‘mais mais’, que tem o então candidato a deputado Coronel Santana (esq) como maior expoente, mas não descarta participantes de peso, como o também ex-candidato a deputado estadual César Brandão e o sindicalista Jairo Araújo, que se destacou na campanha de 2008, para vereador.
Bené disputa bem.
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Conversa de Geraldo com o PMDB esquenta de vez a pré-campanha
por Domingos Matos
escrito por Domingos Matos
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Está publicada no jornal Agora de hoje uma (improvável) entrevista com o deputado Geraldo Simões (PT). O assunto principal: conversas com o PMDB baiano (Lúcio Vieira Lima) e elogios rasgados ao presidente da sigla em Itabuna, Renato Costa.
A repercussão a essa entrevista ocorreu mesmo antes de sua publicação, desde o sábado (19), quando publicamos aqui um avant première do que seria a bomba. Peemedebistas locais comentaram, deram entrevistas, lançaram pré-candidatura, o diabo.
Mas a coisa parece caminhar mesmo para – pelo menos – uma conversa institucional do deputado com o PMDB de Itabuna. É a democracia, dizem alguns. Para outros, um xeque-mate armado para o PC do B.
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Trinta e oito casais disseram o ”sim” na FTC
por Domingos Matos
escrito por Domingos Matos
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Realizado pela Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) em parceria com o Tribunal de Justiça da Bahia (TJB), o Casamento Coletivo foi uma iniciativa do curso de Direito da FTC, implementada através do Projeto Família Legal. Nesta edição, foram beneficiados com o casamento civil 38 casais itabunenses.
A cerimônia atraiu, além dos convidados dos noivos, representantes de diversos segmentos da sociedade civil organizada, da imprensa, bem como das empresas e instituições parceiras na realização na solenidade.
“O projeto Família Legal é uma das mais importantes ações desenvolvidas pela Faculdade no âmbito social, visando garantir e preservar os direitos da família. Portanto, tenham a certeza de que ele não se encerra aqui”, afirmou o diretor-geral da FTC, Cristiano Lôbo.
A solenidade no auditório foi encerrada com o beijo coletivo. No saguão da Faculdade, os estudantes organizaram um serviço de buffet para que os noivos pudessem confraternizar com os convidados.
A festa estava completa.
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Pasmem. O secretário municipal da Saúde, Geraldo Magela, disse hoje, a esse blogueiro, que o bispo Dom Ceslau Stanula está certo, ao questionar a alegada falta de recursos para a saúde pública. “Recursos há, só não chegam ao destino que deveriam, onde está o maior fluxo de pacientes”.
Diante da cara de espanto do blogueiro, o secretário explicou: foram mais de R$ 95 milhões para a saúde em 2010. Desses, menos de R$ 20 milhões para o Hospital de Base. “As pessoas estão morrendo por falta de atendimento, de medicamentos, e não é no HBLEM”.
O endereço do petardo, claro, é a Santa Casa, que levou mais de R$ 50 milhões do bolo em 2010. “E ontem, domingo (20), mandou fechar o Hospital São Lucas, no fim da tarde, deixando dezenas sem atendimento”, afirmou.
Pra quem acha que essa história de saúde, gestão plena e direcionamentos de recursos da Sesab já está saturando, melhor recarregar as baterias.
Vem muito mais discussão por aí.
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Triste fim espera aquele que, em plena era da comunicação instantânea, ainda acredite que possa fazer, impunemente, um imenso balcão de negócios de seu mandato.
Falamos aqui de negócios de cunho monetário, mesmo.
Convém uma reavaliação de valores morais, urgente. Um dia o povo acorda.
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Do Bahia Notícias
“Nasce, aqui na Bahia, o PSD. Um partido do povo, para o povo”. Com essas palavras, o prefeito paulistano, Gilberto Kassab, lançou oficialmente o Partido Social Democrático (PSD) no final da manhã deste domingo (20), em Salvador.
O idealizador do novo partido agradeceu o apoio de todos os vereadores, deputados e prefeitos que assinaram o manifesto em prol da nova legenda e elogiou o “espírito democrático” do governador Jaques Wagner. Kassab garantiu que o partido veio para ficar e vai disputar as eleições municipais de 2012.
Mandou, ainda, um recado para os colegas que têm medo de deixar seus atuais partidos e ficarem de fora do próximo pleito: “Não há riscos, estamos nos organizando para conseguir as assinaturas necessárias e consolidar juridicamente o partido”, garantiu.
Nesta segunda-feira (21), o ato político de apoio ao PSD acontece em São Paulo e deve se repetir nos próximos meses em mais sete estados: Amazonas, Acre, Alagoas, Tocantins, Roraima, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
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Adylson Machado
Fábio Lago
Sua defesa, mais que a equilibrada posição de um cidadão, é a consciência de toda uma comunidade que espera há décadas investimentos que a façam superar a crise em que se enveredou por causa da monocultura de plantation chamada cacau.
Não será surpresa
Canta um passarinho que Wenceslau Júnior assumirá o mandato na Assembléia Legislativa.
Vitória de Pirro
A afirmação do Secretário Jorge Solla de que a gestão plena somente se consolidará com a anuência do Conselho Municipal de Saúde atende a uma das exigências legais. A considerar as denúncias veiculadas pelo Conselho, que acompanha de perto a crise itabunense, o alardeado anúncio oficial da retomada pode se constituir numa vitória de Pirro, caso não se torne tão imediata como faz parecer o anunciar.
Se outros mecanismos não interferirem – políticos por excelência – o Município precisará mostrar a que veio. Em outras palavras, gastar com a saúde.
E seria recomendável agilizar uma outra medida: apurar e publicizar os desvios denunciados.
Eleição que valerá ouro
Na eleição para o Conselho Municipal de Saúde a luta será não só intestina – disputa de grupos e partidos – mas fundamental para o projeto municipal de retomada da gestão plena.
Vitória e repercussões
Ainda que não nos convençam os argumentos desta súbita melhoria nos serviços de saúde de Itabuna, focados no referencial maior que é o Hospital de Base, para justificar a retomada da gestão plena, não pode ser negado que há vitoriosos: Azevedo e Magela.
De imediato a Azevedo será tributada a sua competência em “descobrir” Magela. E espaço para o(s) deputado(s) que se propagam pais da criança.
Derrota
Nesse imediato quem perde é a oposição liderada por sua expressão maior, Geraldo Simões. Não que o tenhamos como defensor do caos, mas evidentemente o caos na saúde constituiria um forte componente do discurso do candidato petista em 2012.
E não seria um discurso qualquer. Não esqueçamos que GS implantou a gestão plena, inclusive com apoio do atual Secretário Jorge Solla, que a consolidara em Vitória da Conquista. No entanto, o dístico da campanha fernandista em 2004 girava em torno de Saúde e Emprego.
O povo não compreendeu o que Geraldo fizera, a proposta e os avanços concretizados, os benefícios que adviriam e preferiu a promessa do retorno dos “carrinhos da saúde” de Fernando Gomes.
O custo disso é irrecuperável.
Discurso água abaixo
Mas, retornando ao discurso da campanha de 2012, temos que no âmbito da saúde GS e o PT o perdem nesse instante.
Até porque enquanto ninguém lembra do trabalho de Geraldo na área, Azevedo será observado como aquele que recuperou a gestão plena, ampliou recursos, conseguiu mais UTIs para o HBLEM.
Para refletir em 2014
Considerando que a tendência há muito anunciada é de Azevedo integrar a base do Governo Wagner a repercussão alcançará 2014, na eleição para governador. Caso o candidato de Wagner seja Luiz Caetano – cujo grupo não se bate bem com Geraldo Simões ou vice-versa – ampliada fica a base de votação em Itabuna em favor da continuidade administrativa e um GS constrangido apoiará e elogiará as virtudes do desafeto, engolindo o sapo Caetano. Isso porque não cremos que GS abandone o PT, onde tem e fez história.
Mas, certo é que os ventos não estão ajudando Geraldo Simões.
E não há feijoada que compense.
Fogo amigo(?)
Essa de fazerem divulgar que entre petistas circularia que o vereador Claudevane Leite não compareceu à feijoada de Geraldo Simões/Juçara Feitosa por temer “indigestão política” dimensiona o clima de insatisfações internas no PT.
Imaginemos se alguém resolver espalhar – maldosamente – que no ameno ambiente da feijoada houve conflitos e discussões. Ou que muitos convidados não deram as caras.
Melhor fogo muy amigo não há.
Não será o caos
Entrevista de ACM Neto com referências satisfatórias ao período Lula não nos causa surpresa. Até porque, menos surpresa nos causará se o DEM, em futuro não tão remoto, se alinhar com o Governo sob alegação de que sua política econômica está afinada com a do programa do partido.
O caminho está posto enquanto o DEM vai-se tornando em frangalhos. E ficamos a aguardar o que ocorrerá em Itabuna.
Murilo Brito
Atual Articulador do Partido dos Trabalhadores o jovem Murilo constitui-se numa esperança para muitos que o acompanham desde sua vigorosa atuação na representação estudantil. Membro da Executiva Estadual caminha para consagrar-se como político de bastidores por sua atuação sóbria e sempre em defesa dos interesses do PT.
No momento, congrega muito mais do que alguns próceres locais.
Baque
Nenhum dos ativistas contrários à utilização da fusão nuclear como fonte de energia imaginaria um argumento a favor nesta dimensão.
Japão é o argumento deles!
Quão limitados
Não fora mais uma lição da Natureza e das forças incomensuráveis que fogem ao controle do Homem, a sequencia de desastres no Japão, culminando com um vazamento de radiação nuclear que atingiria o nível 6 numa escala de até 7 (ainda que as autoridades japonesas houvessem admitido 4 e já chegam a 5) http://www.advivo.com.br (O Nível do Acidente Nuclear Japonês, de 15 de março). O de Chernobyl alcançou o máximo, para dimensionarmos a tragédia do japonês.
Não bastasse a catástrofe em si e a terceira potência mundial não dispõe de meios para sustentar-se, tamanha a dimensão do desabastecimento.
Aí é a tragédia do pensamento econômico.
Para não esquecer
E não nos esqueçamos de que uma cápsula de Césio 137, manipulada indevidamente, matou e causou seqüelas em centenas de goianos. Tempo de rever “Césio 137”, do cineasta baiano Roberto Pires.
Da tragédia à poesia
Para que o homem não descure de suas limitações ao manusear as forças da natureza e, mais que isso, compreender que como espécie foi privilegiada. Tanto que há poetas no mundo, como Vinicius de Morais, melodistas como Gerson Conrad e Ney Matogrosso/Secos e Molhados para cantar a tragédia humana
“Rosa de Hiroshima”, para ver, ouvir e não esquecer.
Arrogância e prepotência
Temos como uma humilhação algumas atitudes do “universo” Obama/EEUU em sua passagem por Brasília: 1. determinar em território brasileiro o ataque à Líbia, quando o Brasil se abstivera no Conselho de Segurança da ONU a respaldá-la; 2. revistar Ministros de Estado brasileiros que ouviriam Obama no Centro de Convenções.
Impedir o povo de se aproximar faz parte de quem se acha rei da cocada preta.
O incidente da retirada dos Ministros indignados do Centro de Convenções somente vimos noticiado por Boechat no Jornal da Band.
Augusto Castro I
No entanto, a considerar o que lemos neste O TROMBONE (“Augusto Castro esclarece”, de 17 de março) o tucano não se aparenta suficientemente assessorado para discutir uma outra questão: os limites entre Ilhéus e Itabuna.
Augusto Castro II
A questão não passa tão somente por “ratificar” limites existentes, mas por viabilizar, o que se torna imperativo, a revisão de limites.
Um argumento de imediato se impõe: não fora a instalação de complexo comercial no entorno de Itabuna e o tema não se tornaria candente. Por outro lado, se não a dimensão do que representa Itabuna como pólo de convergência regional, as empresas não se instalariam onde o fizeram.
A hora é de decisão.
ABC de Deputado
Cabe a qualquer iniciante em alguma coisa descobrir o que norteia a sua atividade. Para o deputado estadual, o ABC e Cartilha são, respectivamente, a Constituição Estadual e o Regimento Interno. O primeiro, para saber o que pode e o que não pode; o segundo, para aprender como fazer.
O que é necessário…
Neste O TROMBONE já escrevemos (“A imperiosa necessidade de uma revisão territorial”, de 11.07.2010) e temos repetido: é imperativo a revisão dos limites entre Itabuna e Ilhéus. A praieira não consegue administrar o Salobrinho. Abandona áreas turísticas como as margens da Ilhéus-Olivença onde parte se encontra sob a tutela do lixo e dos alagamentos. Como teria condições para fazê-lo no entorno de Itabuna?
Restaria indagar, no plano da legalidade, o que poderia ser feito. Sob esse viés tenha-se que limites são fixados, portanto alteráveis conforme as circunstâncias. Como premissa remota se diferente o fosse não seria possível a emancipação de um distrito, porque alteraria o limite do município que lhe deu origem.
… e imperativo
Portanto, qual a solução? Simples e está nas mãos da Assembléia Legislativa. Para tanto basta que os senhores deputados estaduais, especialmente os que dizem representar os interesses da região ou de Itabuna em particular, abandonem o ti-ti-ti da politicagem e leiam – ou determinem que seus assessores o façam – a Seção II do Capítulo I do Título IV, que trata “Das Competências da Assembleia Legislativa”, onde encontrarão no Inciso IV do artigo 70:
Art. 70. – Cabe à Assembleia Legislativa, com a sanção do governador, legislar sobre todas as matérias de competência do Estado, especialmente sobre:
…
IV – Limites do território estadual e bens do domínio do Estado, bem como criação, fusão, incorporação, desmembramento e extinção de municípios e fixação de seus limites.
O resto é conversa ou amadorismo político. Que dispensa Comunicados, Esclarecimentos ou Notas Oficiais.
A propósito de “Os derrotados também véve”
“Geddel Vieira Lima, ex-ministro da Integração Nacional no governo Lula, e José Maranhão, ex-governador da Paraíba, pretendem ser nomeados para vice-presidências da Caixa Econômica Federal. Orlando Pessutti, que por seis meses substituiu Roberto Requião no governo do Paraná, quer uma diretoria do Banco do Brasil. São todos do PMDB, derrotados em outubro e em busca de compensações. A pergunta é que contribuição poderão levar aos dois estabelecimentos financeiros federais. Na verdade, muito pouca. Imaginam, mesmo, formar bases de influência política para retornarem nas próximas eleições.
“Objetivos Ocultos”, de Carlos Chagas, na Tribuna da Imprensa on line, de 15 de março.
Pagando para ver
Considerando o “Quero o PMDB junto com o PT em Itabuna” deste O TROMBONE (dia 19), não fosse o jogo de cena, pode ser afirmado que Geraldo Simões (autor da frase, que integra entrevista concedida ao AGORA) trabalha com o surreal para a campanha de 2012.
Basta que entenda o leitor a quem precisa convencer: Renato Costa, Fernando Gomes, Gedel Vieira Lima.
Como não há missão impossível em política, apenas pagamos para ver.
Itororó
A Comarca de Itororó retorna a insegurança de não dispor de um magistrado que a assista. A saída do Juiz Substituto Dr. Régio Bezerra Tiba Xavier (titular em Canavieiras) novamente deixa a comunidade dependente da boa vontade dos que descubram a terra da carne de sol e por ela se interessem.
O lamento de advogados e população gira em torno da inteira falta de prestígio da política local para reivindicar em torno de titulares tanto para o Ministério Público como Juiz da Comarca.
Que já teve magistrados do quilate de Dr. João Pinheiro de Souza e Dr. Sales Brasil
Não gostou
Uma coisa é certa: se Dom Ceslau criticou a coisa não anda bem e as ouças do prelado devem estar queimando de queixas confessionárias.
Mas se Azevedo não gostou, imagine se em vez de Dom Ceslau no púlpito estivesse Dom Paulo Lopes de Faria?
(Foto: Pimenta)
Não é anedota III
Terceira etapa da série de nomes de novas agremiações religiosas, surgidas para o mundo só em 2010. Mais pérolas: Igreja Pentecostal Marilyn Monroe; Igreja Pentecostal Alarido de Deus; Assembléia de Deus com Doutrinas e sem Costumes; Igreja Pentecostal Esconderijo do Altíssimo; Igreja Batista Floresta Encantada.
Continua na próxima semana.
Jornal Itabuna, Cultura & Arte
Em tempos de antanho diríamos “nas bancas” a 7ª edição do eletrônico Jornal Itabuna, Cultura & Arte. Ariston Caldas, Carmem Modesto, As Sapekas, Luise Viana, a 3ª edição do Festival de Curta Metragem de Itapetinga e a novidade anunciada pelo empresário Paulo Costa, dentre outros temas.
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Cantinho do ABC da Noite
A resposta ficou nos anais da casa:
– Eu e o banco, Cabôco, temos um acordo: nem eu empresto dinheiro nem ele vende batidas.
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Adylson Machado é escritor, professor e advogado, autor de “Amendoeiras de outono” e ” O ABC do Cabôco”, editados pela Via Litterarum
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“A Região pode virar só online
O A Região tem uma história de sucesso, é o mais influente e independente do interior baiano. Mas justamente pela independência, por rejeitar “alugar sua pena”, enfrenta problemas. Depois de quase 24 anos, é provável que neste ano a gente encerre de vez a edição impressa e fique só com a online. Se torna cada vez mais difícil manter os custos de um impresso em região onde empresários não valorizam independência.”
N.E.: Uma pena, se isso ocorrer. Sabemos, pela experiência com O Trombone, o quanto é difícil manter um jornal impresso nessa região, mas entendemos que o compromisso com o leitor deve ser levado em conta, no caso de um jornal com tamanha tradição como o A Região. Alternativas há. E dizemos isso a partir do que vivemos hoje como editor do Agora, que está se reinventando para se manter forte no impresso e ampliar – ou retomar – sua história na web. No mais, asseguramos que muito pouco tenha a ver com sua “independência” a possível derrocada do A Região impresso. Talvez sua diretoria devesse olhar para suas próprias atitudes, corrigi-las, e não ficar entoando o mantra do “ninguém me quer, porque sou muito bom” e partir para buscar as soluções no próprio mercado que, hoje fechado, ela vê como causa dessa situação, e não como consequência de sua atuação.
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