Os trabalhadores da Biofábrica de Cacau – estação de Una – que reclamaram há pouco do atraso de cinco meses em seus salários já conseguiram uma audiência com o diretor, Henrique Almeida e, desse, uma promessa de solução: em 15 dias os salários atrasados começam a ser quitados.

Junto com essa “solução”, segundo os trabalhadores, Henrique Almeida apresentou outra: assim que receberem seus salários, os trabalhadores receberão, também, os avisos prévios de demissão – possivelmente sem justa causa -, a serem cumpridos em casa. Esse detalhe, claro, é para garantir que o grande chefe sequer olhe novamente para a cara dos funcionários que tanto maltratou.

Mandou limpar a área, como quem manda limpar uma roça de cacau. Só não foi imediato devido à dívida de cinco(!) meses com os pobres.

Soluções assim, num passado nem tão remoto, eram assinadas com sigla de três iniciais.