Após trocar nove secretários da Saúde em três anos e meio, o prefeito Fernando Gomes está perdido no combate ao coronavírus. A opinião é do pré-candidato a prefeito de Itabuna, Geraldo Simões, que participou de uma entrevista na manhã de hoje, na rádio Interativa FM. “Estamos em um avião sem o piloto. O prefeito segue calado, sumido, enquanto a população sofre com a disseminação da Covid-19”, destacou.

Geraldo Simões (PT), que foi entrevistado junto com o engenheiro Alfredo Melo (PV), respondeu ainda sobre a Emasa e sobre o eterno debate “Novidade vs Experiência administrativa”. Para Geraldo, a população tem que observar se o candidato tem compromisso público. “Tem que ter compromisso, já ter realizado projetos bem-sucedidos e saber ouvir, também”.

Sobre a Emasa, Geraldo defendeu a empresa pública e condenou a tentativa de todos os governos de direita na cidade, que tentam vender o serviço de saneamento básico, com privatização da Emasa. “A Emasa tem que ser pública para realizar as ações de saneamento, com ampliação da oferta de água tratada e coleta e tratamento de esgoto. Mas temos que pensar também na despoluição do Rio Cachoeira. Para isso, vamos precisar do apoio do governo do estado, que tem orçamento e pode fazer empréstimos junto aos bancos internacionais”.

Sobre apoio do governo estadual, Geraldo ainda reforçou que Itabuna, como qualquer município, necessita do apoio do estado. “Itabuna e qualquer município precisam do estado. A questão é saber o que pedir ao governador. O prefeito de Itabuna pediu o teatro, e foi atendido. Vamos pedir obras que entendemos serem essenciais para o desenvolvimento de Itabuna. Por exemplo, penso em atrair um porto seco, indústrias, grandes empresas, com apoio do governo estadual. Não cometo a soberba de dizer que não preciso do governador”.

Sem piloto

O pré-candidato pelo Partido dos Trabalhadores se mostrou muito preocupado com a situação da Saúde no município. “Estamos em um avião sem piloto. Estamos indo para o décimo secretário de Saúde e o prefeito está perdido. Está sumido. Quando abre a boca é pra falar besteira e envergonhar Itabuna perante o Brasil e o mundo”, finalizou.