uescApós análise do plenário, uma assembleia dos prefessores da Uesc, realizada nessa segunda-feira (14), decidiu não radicalizar, forçando um movimento paredista imediatamente. Os professores da Uesc e das outras universidades baianas estão em campanha salarial e sustentam um indicativo de greve em todas instituições.

O tempo ao governo foi porque este sinalizou com um Termo de Compromisso, garantindo parte dos avanços que o Movimento Docente vem reivindicando na campanha salarial deste ano.

Porém, na assembleia, a Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Santa Cruz (Adusc) deliberou pela manutenção do indicativo de greve, até para esperar o avanço das negociações. "Não seria prudente forçar uma greve agora, quando o governo sinaliza vontade de negociar", ponderou o presidente da Adusc, professor Valter Silva.

O Termo de Compromisso, que deverá ser assinado na próxima semana, propõe a instalação da mesa setorial de negociação em 10 de novembro deste ano e garante a efetivação do processo de incorporação da Gratificação por Condições Especiais de Trabalho – CET.

Mas o documento não outros pontos da campanha, como a revogação da lei 7176/97, que trata da autonomia universitária; a mudança de regime de trabalho e a progressão e promoção de carreira. "Nesse sentido, os professores deixam evidente que a manutenção do indicativo de greve não representa o recuo da categoria, e que estarão dispostos a deflagarem a greve caso o governo cumpra o que prometeu".