Depois de um processo turbulento, foi realizada, há pouco, a sessão que elegeu o vereador Ruy Machado presidente da Mesa Diretora da Câmara.

A sessão contou proteção da tropa de choque da PM e guardas municipais na sgurança, claque levada pelo PC do B e algumas particularidades: o vereador Claudevane Leite, desautorizado pelo seu partido, o PT, foi quem presidiu a sessão, o que, na prática, garantiu a eleição de Ruy e, por tabela, a dele próprio para a composição da Mesa.

Vane garantiu, no domingo (28), que teve o aval do deputado Geraldo Simões para levar adiante seu projeto de ser companheiro de Ruy na Mesa – ele ocupará uma das vice-presidências. O PC do B levou a militância ao plenário Raymundo Lima – comunista histórico, autêntico – para dar suporte à realização da sessão.

Tanto é que quem fazia as vezes de defensor da posição dos cururus era um assessor do vereador Wenceslau, enquanto recolhia assinaturas da plateia para garantir uma lista de presença mais vistosa. Aliás, foi o próprio Wenceslau quem secretariou o processo elitoral, fazendo a chamada nominal dos vereadores que se dispuseram a votar.

Uma das ausências notadas foi a do tucano Solon Pinheiro, que teria implorado para participar da composição da chapa mas não apareceu para dar seu voto.

Agora, é aguardar para ver a validade dessa sessão, que foi suspensa pelo presidente Clóvis Loiola mas acabou realizada, depois que seus beneficiários mobilizaram céu e terra.

A expectativa maior é pela posse, em 1º de janeiro.