Desde inaugurações de obras (somente do Estado) à frenética disputa entre pretendentes à Prefeitura municipal de tudo houve um pouco. Inclusive, impensáveis fatos políticos.
O prefeito Naéliton Pinto, embora dono da festa, não conseguiu colher sucesso na programação pois não teve como exercer, sozinho, o protagonismo do evento cuja celebração assinalou mais um aniversário de emancipação política do município. Tentou capitalizar a festa aproveitando a presença do governador Jerônimo Rodrigues para anunciar o nome do seu candidato à sucessão, o seu sobrinho colateral Reinaldo Coentro, pedindo ao chefe do Executivo estadual para apadrinhar o lançamento – não conseguindo que o fizesse, mas este discretamente recusou-se.
O seu deputado Rosemberg Pinto, que aventurou-se em fazê-lo, passou um certo constrangimento porque ao lançar o nome não colheu senão uma manifestação de visível frieza por parte da platéia.
Enquanto isso, os demais aspirantes ao cargo de Prefeito – Juliano Miranda (MDB) e Diego Felisardo (PCdoB e PV) demonstraram notada desenvoltura, e foram abraçados pelo governador sendo que o candidato Diego chegou a merecer destacado afago do governador Jerônimo que, com ele, posou para várias fotos.
Em paralelo, num bar da cidade, ocorreu um inusitado encontro de dois arqui-rivais de duras refregas eleitorais, o ex-prefeito várias vezes, Pedro Jackson, e o delegado Humberto Mattos, seis vezes consecutivas derrotado pelo eleitorado de Itapé. Esse encontro por si só já teria produzido matéria prima para confrontar o prefeito, porém, porque algo dantes nunca imaginado, terminou por produzir imediata reação no seio do eleitorado, cuja extensão ainda não se mensurou.
De toda sorte, o candidato Juliano Miranda, se nada ganhou, nada perdeu neste primeiro “round” da luta eleitoral de 2024, enquanto não são poucos os que consideram que o candudato Diego Felisardo, por sua movimentação, parece ter agregado força para avançar com a sua postulação, reivindicando que, ao contrário dos seus competidores, foi o único que apoiou ostensivamente Jerônimo e Lula no último pleito.
A pequena e simpática Itapé, a partir de hoje, vai ter muita matéria prima a processar em seus comentários sobre a data histórica.
Matéria tendenciosa e que boa parte reflete o inteiro desconhecimento do cenário politico de Itapé. Diego não tem força alguma para ganhar destaque; não tem grupo, não tem legenda, não tem voto. Naeliton vai muito bem, o seu pré candidato vai muito bem e a união Pedrão e Humberto é um tiro no pé de ambos.