Professores da rede estadual que recebem, já na 5ª série, alunos egressos do ensino público municipal de Itabuna, estão assustados com a ausência do mínimo letramento de muitos deles.

Para espanto geral, esses alunos, quando chamados a assinar seus próprios nomes, simplesmente não conseguem. Pior: quando os mestres tentam soletrar as palavras, eles sequer sabem desenhar os códigos.

Para uma secretaria tida como modelo, a da Educação municipal, deveria ser motivo de maior preocupação o ensino passado as essas crianças, não apenas as maravilhas tecnológicas anunciadas à exasutão.

Na verdade, é o tal negócio: alguns, fingem que ensinam; outros, têm vergonha de contestar o ensino e fingem ignorar a própria ignorância. E o poder público só tem olhos para os índices macros.

O fim é previsto: depois de passarem pelo ensino regular, os alunos serão encaminhados para a alfabetização pelo Topa, o programa do governo do estado, que se orgulha de ter alfabetizado mais de meio milhão de baianos.

É muito confete para pouco axé.