A presidente Dilma Rousseff lançou nesta quinta-feira a segunda etapa do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. A meta é investir R$ 125,7 bilhões até 2014, sendo R$ 72,6 bilhões em subsídio e R$ 53,1 bilhões em financiamento. O governo pretende contratar dois milhões de moradias neste período. No entanto, Dilma afirmou durante a apresentação que pode ampliar esse número em mais 600 mil unidades.

“Vou lançar aqui um desafio: se daqui a um ano nós estivermos em um ritmo adequado, vamos ampliar os recursos e fazer mais 600 mil moradias. Nós temos agora um grande impulso para tentar cumprir direitinho nossa meta de 2 milhões de moradias, e daqui a um ano ampliar para mais 600 mil, com o mesmo foco nas famílias de baixa renda e na nova classe média”, disse em Brasília.

O programa lançado em 2009 tinha três faixas de renda atreladas ao salário mínimo vigente à época: até três salários mínimos (R$ 1.395), até seis salários mínimos (R$ 2.790) e até dez salários (R$ 4.650). Os valores estabelecidos para a segunda etapa ficam próximos ao que seria equivalente ao salário mínimo atualmente em vigor. A faixa de menor renda vai até R$ 1,6 mil, a segunda faixa, até R$ 3,1 mil e a faixa mais alta, até R$ 5 mil.